Ao adotar uma postura crítica nas práticas de pesquisa, em todas as suas dimensões – teoria, metodologia, análise, relatório –, busca-se também uma atitude deliberadamente transgressiva. Na consciente e crítica atuação do/a professor/a como pesquisador/a e do/a pesquisador/a como professor/a, surge a resistência transgressiva também nas práticas pedagógicas.
(DIAS, COROA, LIMA, p. 34)
Da leitura do artigo "Criar, resistir e transgredir: Pedagogia Crítica de Projetos e Práticas de Insurgências na educação e nos estudos da linguagem", é possível trazer várias reflexões para o trabalho no PIBID Letras - Português, entre elas destaca-se a importância de unir pesquisa (teoria) e prática.
Dentro das atividades executadas no programa, a prática de diagnóstico e os projetos de pesquisa têm como finalidade o conhecimento da realidade dos alunos para, então, transformá-la. Por isso, a pesquisa não deve estar desvinculada, nem distante, da prática pedagógica, pois é ela que proporcionará melhoria e também a autonomia do professor.
As autoras ainda afirmam que as práticas de pesquisa e as práticas pedagógicas devem estar centradas no lugar de discurso do/a pesquisador/a e do/a professor/a, para, dessa forma, garantir autoridade e legitimidade.
Sendo assim, como futuros professores pesquisadores, cabe a cada um de nós buscar constantemente questões relativas às nossas práticas com o objetivo de aperfeiçoá-las, exercendo, assim, uma atuação crítica e consciente.